O
AVIVAMENTO É RESPOSTA DE ORAÇÃO, E QUANDO SOMOS AVIVADOS NÃO PARAMOS DE ORAR
JUNTOS
O avivamento — a obra extraordinária do Espírito de
revigoramento e propagação — costuma ser a resposta de Deus às orações unidas
de seu povo.
Mas, quando Deus graciosamente responde, o povo de Deus
não deve parar de orar junto.
Quando experimentam um avivamento, eles oram ainda mais,
pois sentem com mais profundidade o privilégio de se relacionar com Cristo e
com sua Igreja, e levam ainda mais a sério o chamado à obediência.
Quando o povo ora junto, pode haver um avivamento.
Quando há um avivamento, o povo sempre ora junto.
Esse ciclo glorioso é evidente no livro de Atos.
Depois da ascensão de Jesus, os crentes “perseveravam
unânimes em oração” (At 1.14).
Depois, o Senhor os encheu com seu Espírito (At 2.4) e
regenerou muitos outros (v. 41).
Imediatamente depois, encontramos os cristãos mais uma
vez orando juntos todos os dias (vv. 42, 46).
Em seguida, é dito que “em cada alma havia temor” (v. 43)
e “acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos” (v. 47).
O padrão se repete ao longo de toda a História da Igreja:
o povo ora junto, a Igreja se fortalece, muitos se convertem e o povo ora junto
de novo.
Na década de 1740, o Espírito trouxe o Avivamento de
Cambuslang para a Escócia.
O pastor da igreja em Cambuslang relatou que, em fevereiro
de 1742, antes do avivamento, o povo de sua igreja realizava “orações
fervorosas e extraordinárias em grandes reuniões, orando especialmente pelo
sucesso do evangelho”.
Três meses depois, os cristãos recém-avivados
manifestavam “um amor ardente uns pelos outros; o culto divino era preservado
nas famílias; novas reuniões de oração eram estabelecidas, frequentadas tanto
por idosos como por jovens — algumas na própria congregação, onde doze dessas
células de oração já foram inauguradas, e outras em outros lugares, entre os
que foram avivados”.
As pessoas se reuniam para orar, eram avivadas pelo
Senhor, o número de pessoas aumentava e elas oravam ainda mais.
É especialmente tocante ler sobre as orações das crianças
de Cambuslang e das outras paróquias naquela região.
Os alunos de uma escola pediram permissão ao professor
para promover uma reunião de oração na escola. Alguns “não tinham mais de 8 ou
9 anos e outros tinham 12 ou 13 anos”. Eles oravam juntos “três vezes ao dia —
pela manhã, ao meio-dia e à noite”.
Em outra escola, “cerca de vinte deles se encontravam
duas vezes por semana e alguns tinham de percorrer uma longa distância no
escuro andando para voltar para casa”.
Um pastor relatou:
“Observou-se que cerca de 16 jovens da cidade se reuniram em um estábulo para
orar”.
Em outras cidades, “meninos foram encontrados orando nos
campos” e “diversas meninas com idade entre 10 e 14 anos foram observadas
reunindo-se em uma casa para orar”.
Nas salas de aulas, nos estábulos, nas casas, as crianças
da Escócia oravam juntas. Pela manhã, ao meio-dia e à noite, elas não davam
descanso ao Senhor. E, com pequenas vozes e grandes orações, pediam que Deus
desse mais.
Ah, que o Senhor derrame hoje o seu Espírito sobre as
crianças e sobre os adultos de nossas comunidades! Esse ciclo — oração e
avivamento, avivamento e oração — só chegará ao fim na eternidade.
Na vinda de Cristo, a Igreja será final e completamente
estabelecida para nunca mais ser abalada.
A colheita completa das almas redimidas será alegremente
recolhida nos celeiros celestiais. E o povo de Deus será ainda mais vivificado
do que antes. Seus corpos e suas almas serão permanentemente glorificados. Esse
último avivamento, que nunca se desvanecerá, ocasionará uma eterna reunião de
oração, e toda a grande multidão reunida adorará o Cordeiro eternamente.
O trecho abaixo foi retirado com permissão do livro
Orando Juntos, de Megan Hill, da Editora Fiel.
Bom dia